O IBAMA/MMA, juntamente com a organização não-governamental WWF Brasil, a partir de 1998, desenvolveram os estudos de representatividade ecológica para os ecossistemas brasileiros. O estudo já apontou a existência de 49 ecorregiões e concluiu que, o Brasil – ao se considerar as unidades de conservação de proteção integral federais–, além de ser um dos países com a menor porcentagem de áreas especialmente protegidas, apenas 1,99%, tem esta rede mal distribuída entre seus biomas. Dentre outras conclusões, o estudo demonstrou que o Cerrado, o segundo maior bioma brasileiro, é um dos mais ameaçados do mundo e tem somente 0,85% de sua área em unidades de conservação. O bioma Mata Atlântica, o mais ameaçado de todos, com apenas 73% da sua cobertura original, tem 0,69% de áreas especialmente protegidas. O bioma Caatinga possui, também, apenas 0,65% conservado por unidades de conservação.
O Brasil é o país de maior biodiversidade do Planeta. Foi o primeiro signatário da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), e é considerado megabiodiverso – país que reúne ao menos 70% das espécies vegetais e animais do Planeta –, pela Conservation International (CI).
A biodiversidade pode ser qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies biológicas, emendemismos e em patrimônio genético.
A biodiversidade pode ser qualificada pela diversidade em ecossistemas, em espécies biológicas, emendemismos e em patrimônio genético.
Devido a sua dimensão continental e à grande variação geomorfológica e climática, o Brasil abriga sete biomas, 49 ecorregiões, já classificadas, e incalculáveis ecossistemas.
A biota terrestre possui a flora mais rica do mundo, com até 56.000 espécies de plantas superiores, já descritas; acima de 3.000 espécies de peixes de água doce; 517 espécies de anfíbios; 1.677 espécies de aves; e 518 espécies de mamíferos; pode ter até 10 milhões de insetos.
É preciso lembrar que abriga, também, a maior rede hidrográfica existente e uma riquíssima diversidade sociocultural.
A biota terrestre possui a flora mais rica do mundo, com até 56.000 espécies de plantas superiores, já descritas; acima de 3.000 espécies de peixes de água doce; 517 espécies de anfíbios; 1.677 espécies de aves; e 518 espécies de mamíferos; pode ter até 10 milhões de insetos.
É preciso lembrar que abriga, também, a maior rede hidrográfica existente e uma riquíssima diversidade sociocultural.
Os estudos de representatividade ecológica levam em consideração diversos elementos tais como, riqueza biológica, vegetação, biogeografia, distribuição de áreas protegidas e antropismo.
Os estudos de representatividade têm por objetivo verificar como os diversos ecossistemas – biomas, ecorregiões e biorregiões – estão sendo representados por meio de ações conservacionistas como áreas protegidas, corredores ecológicos, projetos de preservação de espécies etc. Obtém-se, assim, uma identificação e análise de lacunas, que deverão ser consideradas na definição de prioridades de conservação.
Os métodos de identificação de ecorregiões, análise de lacunas, gestão biorregional e ecorregional, estão sendo empregados pelas principais instituições conservacionistas mundiais, o que resulta na padronização de procedimentos e eficiência nas ações.
Entende-se por ecorregião um conjunto de comunidades naturais, geograficamente distintas, que compartilham a maioria das suas espécies, dinâmicas e processos ecológicos, e condições ambientais similares, que são fatores críticos para a manutenção de sua viabilidade a longo prazo (Dinnerstein,1995)
Os estudos de representatividade têm por objetivo verificar como os diversos ecossistemas – biomas, ecorregiões e biorregiões – estão sendo representados por meio de ações conservacionistas como áreas protegidas, corredores ecológicos, projetos de preservação de espécies etc. Obtém-se, assim, uma identificação e análise de lacunas, que deverão ser consideradas na definição de prioridades de conservação.
Os métodos de identificação de ecorregiões, análise de lacunas, gestão biorregional e ecorregional, estão sendo empregados pelas principais instituições conservacionistas mundiais, o que resulta na padronização de procedimentos e eficiência nas ações.
Entende-se por ecorregião um conjunto de comunidades naturais, geograficamente distintas, que compartilham a maioria das suas espécies, dinâmicas e processos ecológicos, e condições ambientais similares, que são fatores críticos para a manutenção de sua viabilidade a longo prazo (Dinnerstein,1995)
1. Sudoeste da Amazônia | 2. Várzeas de Iquitos |
3. Florestas do Caqueta | 4. Campinaranas de Alto Rio Negro |
5. Interflúvio do Japurá/Solimões-Negro | 6. Interflúvio do Solimões/Japurá |
7. Várzeas do Purus | 8. Interflúvio do Juruá/Purus |
9. Interflúvio do Purus/Madeira | 10. Várzeas de Monte Alegre |
11. Interflúvio do Negro/Branco | 12. Florestas de Altitude das Guianas |
13. Savanas das Guianas | 14. Florestas das Guianas |
15. Tepuis | 16. Interflúvio do Uamatá/Trombetas |
17. Interflúvio do Madeira/Tapajós | 18. Interflúvio do Tapajós/Xingu |
19. Várzeas do Gurupá | 20. Interflúvio do Xingu/Tocantins-Araguaia |
21. Várzeas do Marajó | 22. Interflúvio do Tocantins-Araguaia/Maranhão |
23. Florestas Secas de Chiquitano | 24. Cerrado |
25. Pantanal | 26. Chaco Úmido |
27. Campos Sulinos | 28. Florestas de Araucária |
29. Florestas do Interior do Paraná/Paranaíba | 30. Florestas Costeiras da Serra do Mar |
31. Campos Ruprestes | 32. Florestas Costeiras da Bahia |
33. Florestas do Interior da Bahia | 34. Florestas Costeiras de Pernambuco |
35. Florestas do Interior de Pernambuco | 36. Brejos Nordestinos |
37. Caatinga | 38. Manguezais do Amapá |
39. Manguezais do Pará | 40. Restingas Costeiras do Nordeste |
41. Manguezais da Bahia | 42. Manguezais do Maranhão |
43. Restingas da Costa Atlântica | 44. Manguezais da Ilha Grande |
45. Manguezais do Rio Piranhas | 46. Manguezais do Rio São Francisco |
47. Florestas Secas do Mato Grosso | 48. Florestas Secas do Nordeste |
49. Florestas de Babaçu do Maranhão |
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