segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Banco de imagens de diversas culturas agrícolas está disponível para pesquisa


O Clube Phytus, recentemente lançado pelo Instituto 
Phytus, disponibiliza uma gama de materiais para consulta 
sobre pesquisas agronômicas
Além dos vídeos, palestras, apresentações, informes técnicos, gráficos e tabelas, também está livre para consulta e utilização um vasto banco de imagens 

São quase 400 imagens disponíveis gratuitamente, sendo os destaques as culturas da soja, trigo, milho, arroz e feijão. Além dessas, o internauta pode encontrar algumas imagens de hortícolas, frutíferas e plantas ornamentais, entre outras. As imagens podem ser utilizadas por consultores, agrônomos e produtores para identificação de pragas e doenças na lavoura, bem como por jornalistas e veículos de comunicação especializados. 

Essa é mais uma fonte de informações segura para aqueles que vivenciam o mundo do agronegócio. A equipe de pesquisadores e consultores do Instituto Phytus está constantemente atualizando os conteúdos do portal e o banco de imagens. 

O acesso ao www.clubephytus.com é gratuito, basta realizar um breve cadastro. O portal tem como objetivo transformar conhecimentos desenvolvidos pela equipe de pesquisa nas Estações Experimentais de Itaara/RS e Planaltina/DF em resultados para o produtor no campo.
 

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Taxa de desmatamento da Amazônia é a menor já registrada


Expansão da área desmatada na região caiu de 6,4 mil para 4,6 mil quilômetros quadrados por ano

por Agência Brasil
João Marcos Rosa












          A derrubada ilegal de árvores na Amazônia Legal atingiu a menor taxa anual de desmatamento desde que a região começou a ser monitorada pelo governo, em 1988. De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira (26/11) pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a expansão da área desmatada caiu de 6,4 mil quilômetros quadrados para 4,6 mil quilômetros quadrados por ano. 

Os resultados se referem ao período de agosto de 2011 a julho deste ano comparado aos 12 meses anteriores. “É a menor taxa de desmatamento da história. Tem o grande marco que é jogar o desmatamento abaixo dos 5 mil quilômetros quadrados”, comemorou a ministra. "Ouso dizer que esta é a única boa noticia ambiental que o planeta teve este ano do ponto de vista de mudanças do clima. Em relação aos compromissos de metas voluntárias de redução de emissões estamos bastante avançados”, acrescentou. 

A meta voluntária definida pelo governo brasileiro é reduzir a expansão anual da área de desmatamento ilegal da Amazônia para 3,9 mil quilômetros quadrados até 2020. Com o novo índice, fica falando apenas redução de 4% para que a área ambiental atinja a meta, oito anos antes do prazo. A redução da área registrada por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) representa queda de 27% da área degradada por madeireiros ilegais, na comparação com o mesmo período anterior. O intervalo desses 12 meses é consolidado anualmente no Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), do Inpe. 

Os dados mostram que o desmatamento aumentou apenas em três estados. Em Tocantins, a derrubada ilegal de árvores aumentou 33%, chegando a 53 quilômetros quadrados por ano. No Amazonas, a degradação aumentou 29%, chegando a 646 quilômetros quadrados e, no Acre, a ação dos infratores avançou 10% na região, atingindo 308 quilômetros quadrados. 

De acordo com a ministra, embora não tenham sido identificadas todas as causas da elevação do desmatamento nesses estados, no Tocantins o problema está associado ao Cerrado Amazônico, que permite reserva legal de 35%. “Como os estados ainda não tornam disponíveis as informações do que é legal e do que é ilegal, não conseguimos identificar quanto do aumento desse desmatamento está associado a incremento de infraestrutura e de supressões legais”, informou. 

No Amazonas, segundo Izabella Teixeira, ainda existe forte pressão de migração em torno da BR-317, na região de Apuí, onde existem denúncias de grilagem de terra. Conforme a ministra, a região está sendo monitorada. Com relação ao Acre, disse que não há informações. O Pará continua sendo o mais atingido pelos criminosos. A área de desmatamento ilegal no estado é a maior da região, chegando a quase 1,7 mil quilômetros quadrados. Ainda assim, na comparação entre os períodos de 12 meses, o desmatamento foi reduzido em 44%. 

Segundo Izabella Teixeira, a partir do ano que vem, a fiscalização será feita eletronicamente. Ao apresentar um novo aparelho que será utilizado pelos agentes ambientais, a ministra destacou que as operações ambientais vão entrar em um novo patamar a partir do ano que vem. “À medida que reduzimos o desmatamento, o desafio cresce. A partir de 2013, as ações serão marcadas por uma nova visão de operar tecnologia e planejamento estratégico e inteligência do monitoramento da Amazônia. Os modelos estão sendo revistos e nosso objetivo é acabar com a ilegalidade do desmatamento na Amazônia”, disse. 

O novo projeto, que vai garantir precisão aos dados, custou R$ 15 milhões aos cofres públicos. As equipes de fiscais ainda estão sendo capacitadas para usar os aparelhos eletrônicos de infração e, segundo Izabella Teixeira, a partir de janeiro do ano que vem todas as equipes federais distribuídas no país terão um aparelho com tecnologia similar a de um celular, ligado diretamente a um banco de dados.