domingo, 31 de julho de 2011

Algodão ecologicamente correto

O algodão produzido nas quatro regiões brasileiras participantes do Better Cotton Initiativa
Goiás participa do projeto-piloto do programa, por meio da Associação Goiana dos Produtores de Algodão (Agopa), com quatro grandes propriedades produtoras de algodão da região de Rio Verde e Montividiu.

Juntas, elas somam 11.644 hectares plantados de algodão que seguem os critérios BCI de sustentabilidade e respeito ao meio ambiente. A estimativa de produção na safra 2010/2011 é de 19,9 mil toneladas de fibra, 47% do total da produção brasileira estimada.

O BCI é uma organização que reúne entre seus membros produtores, indústrias, traders, entre outros órgãos voltados à cadeia produtiva de algodão mundial. A entrada da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), responsável pela implementação do projeto no País, junto às estaduais, respaldou, em 2009, o sistema de produção brasileiro e reforçou o respeito às leis ambientais, trabalhistas e sociais.

Além de Goiás, participam do projeto-piloto produtores da Bahia, do Mato Grosso e de Minas Gerais, que somadas as produções nos quatro Estados, a estimativa é que sejam colhidas 42,5 mil toneladas da fibra.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

A Pesquisa e o Compromisso Social

Sobre o meio ambiente, exemplos como o manejo sustentável florestal, para a Região Norte, o manejo da caatinga, para a Região Nordeste, a recuperação de pastagens degradadas e o Projeto Silvânia, nos Cerrados e outras áreas, e o Zoneamento Agrícola em regiões e estados da federação são marcos significativos.
Aos 30 anos de existência, atingimos a plena maturidade, com a consolidação de uma instituição desenhada para acordar o Brasil, demonstrando que o potencial produtivo agrícola nacional é viável.
Nas últimas três décadas, o país consolidou-se como um dos mais importantes produtores mundiais de soja, milho, leite, carne, laranja, aves, suínos, entre vários outros produtos. Destaca-se também a grande economia de fertilizantes nitrogenados resultante da utilização de bactérias fixadoras de nitrogênio em toda a área plantada com soja no país.
Importantes também foram as centenas de cultivares e híbridos de milho, feijão phaseolus e vigna, algodão, mandioca, tomate, cenoura, maçã, pêssego, trigo, arroz, frutas tropicais, entre outros, disponibilizadas aos agricultores de todo o Brasil. Assim como foram fundamentais o avanço da genética e as boas práticas de manejo do solo e das pragas, da mecanização, da irrigação, do armazenamento e do transporte.
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Sobre o meio ambiente, exemplos como o manejo sustentável florestal, para a Região Norte, o manejo da caatinga, para a Região Nordeste, a recuperação de pastagens degradadas e o Projeto Silvânia, nos Cerrados e outras áreas, e o Zoneamento Agrícola em regiões e estados da federação são marcos significativos.
Neste período, outro aspecto relevante foi o avanço na área da biotecnologia. Atualmente, são dezenas de laboratórios especializados em cultura de tecidos, biologia molecular, modificação de plantas, clonagem animal, genômica e bioinformática que geram conhecimentos estratégicos para todos os recantos do país.
Temos ainda um grande caminho a percorrer. Torna-se, hoje, evidente que um esforço adicional deve ser incluído às nossas atividades: colaborar com a inserção duradoura no processo de desenvolvimento socioeconômico dos agricultores de base familiar, indígenas e das milhares de famílias assentadas da reforma agrária.
De que forma faremos isso? A primeira é disponibilizar ao máximo todas essas tecnologias que estão prontas e não estão sendo utilizadas, e que podem ser absorvidas prontamente pelo sistema de produção de natureza familiar. Nesse processo, faremos algumas ações agressivas começando pela região do semi-árido, identificada como extremamente carente, não só em termos de produção agropecuária como em termos sociais.
A segunda etapa é adotarmos um novo método de trabalho com os agricultores familiares. Eles serão os experimentadores nos casos que houver necessidade de nova geração de tecnologia, principalmente nos sistemas agroecológicos, onde iremos atuar mais. Esse trabalho tem que ser feito na base, de maneira organizada.
Temos que contribuir para o desenvolvimento de comunidades rurais que precisam de tecnologia de produção agropecuária e de agregação de valor aos seus produtos, de conhecimentos técnicos, de conservação dos recursos naturais, enfim, de pesquisas que atendam os seus anseios e que garantam a sua sustentabilidade.
Finalmente, precisamos construir arranjos institucionais que resolvam questões de infra-estrutura, crédito, capacitação profissional, gestão, entre outros, para que os resultados gerados e transferidos pela Embrapa produzam os efeitos desejados.
A Embrapa deste milênio deverá ser uma empresa cidadã, com controle social, e voltada para atender os mais diversos grupos de agricultores que compõem o nosso meio rural.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Governo vai investir em pesquisas voltadas à economia verde

O Ministério da Ciência e Tecnologia vai divulgar nas próximas semanas um plano de investimentos em pesquisas voltado à economia verde, disse nesta quarta-feira (27) o coordenador-geral de Mudanças Climáticas da pasta, Marcos Heil Costa.
Ele participou de seminário promovido pelo Centro China-Brasil de Mudança Climática e Tecnologias Inovadoras para Energia, na Cidade Universitária, no Rio de Janeiro.
Costa disse que o assunto está sendo tratado no planejamento do ministério. “O Ministério da Ciência e Tecnologia pretende investir em áreas como energias renováveis, economia do conhecimento e até mesmo na economia do extrativismo de forma sustentável, sempre promovendo o desenvolvimento sustentável.”
Os investimentos serão feitos por meio de editais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e também por mecanismos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), do próprio MC&T.
De acordo com ele, tentar diminuir o impacto das mudanças climáticas e prever com mais rapidez esses eventos são dois desafios que o mundo terá de enfrentar nos próximos anos.
Para ele, o Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) é a primeira grande resposta do governo brasileiro às mudanças climáticas. “Desastres naturais têm ocorrido no Brasil, aparentemente cada vez mais intensos, com maior perda de vidas e de bens materiais, e o governo então criou esse centro para responder a essa ameaça.”
O centro entrará em funcionamento em 25 municípios brasileiros, em novembro próximo, e deverá estar operando 100% em quatro anos, atendendo mil cidades que apresentem maior risco de desastres naturais.
Costa disse que, a princípio, o centro pretende monitorar três tipos de desastres naturais: deslizamentos de terra, enchentes e perdas de safra agrícola devido à seca, principalmente no Nordeste.
Os tempos de resposta, assinalou ele, variam de acordo com o tipo de desastre natural. “No caso dos deslizamentos, o tempo de resposta estimado é entre duas e seis horas; no caso de enchentes, entre 12 e 24 horas; e no caso de secas, são 30 dias. Em todos os casos, acredita-se que seja tempo suficiente para que a Defesa Civil possa se organizar e atenuar os efeitos do desastre natural, seja removendo as pessoas de áreas afetadas ou distribuindo alimentos, no caso de quebra de safra.” (Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil)

sábado, 23 de julho de 2011

Estudo avalia impacto das emissões de gases no preparo do solo em culturas de cana-de-açúcar

Um estudo desenvolvido na Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Esalq, avaliou o impacto ambiental a partir do preparo do solo para o plantio de cana-de-açúcar.
A cultura continua em crescimento no Brasil para a fabricação do etanol, sendo que o país é o maior exportador do produto.
Segundo a agroecóloga formada pela Universidad de la Amazônia (Colombia), Adriana Silva-Olaya, hoje metade da área total de cana é colhida mecanicamente, o que evita emissões a partir da queima da biomassa vegetal e favorece o incremento no estoque de carbono do solo.
As informações fazem parte do estudo “Emissões de dióxido de carbono após diferentes sistemas de preparo do solo na cultura da cana-de-açúcar”, que fez parte da dissertação de mestrado de Adriana, pelo programa de pós-graduação em Solos e Nutrição de Plantas e revela que o cultivo do solo com tecnologia de aração e outros procedimentos permite maior mineralização do carbono orgânico no solo e incrementa as emissões de CO2.
“Diante dessa situação, esse estudo se propôs quantificar as emissões de CO2 derivadas de três sistemas de preparo do solo utilizados durante a reforma dos canaviais no estado de São Paulo, assim como avaliar a influência da palha nesses processos de emissão”, explicou a pesquisadora.
Para o monitoramento das emissões foi utilizada uma câmera que coleta e analisa o fluxo de CO2, com análises no dia anterior ao preparo do solo e após a passagem dos implementos.
As conclusões apontaram que o preparo convencional apresentou emissão acumulada entre 34% e 39% acima do valor encontrado no preparo semireduzido e preparo mínimo.
“A seleção de práticas de manejo sustentáveis que permitam aumentar o sequestro de carbono, melhorar a qualidade do solo e ajudar a minimizar a emissão de CO2 dos solos agrícolas, contribui para a redução do valor da pegada de carbono do etanol (footprint), aumentando consequentemente o benefício ambiental da substituição do combustível fóssil com este biocombustível”, concluiu a pesquisadora.
*Com informações da Esalq.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Problemas ambientais no Brasil

O crescimento urbano, a poluição das águas, do ar e do solo, a devastação de florestas e o desmatamento da Amazônia são alguns dos grandes problemas ambientais do Brasil.
Existem dois tipos de problemas no Brasil: os problemas urbanos mais conhecidos e também os problemas rurais.
Os problemas urbanos são mais conhecidos porque há uma grande concentração de pessoas nos centros urbanos.Eles acontecem pela falta de conscientização e também pela falta de educação daqueles que poluem.Agora vou citar e explicar alguns desses problemas.

Poluição hídrica (poluição da água): Este tipo de poluição é
 gerado, geralmente, em zonas industriais. Com o avanço da tecnologia e da indústria, aumenta o número de fábricas. Muitas destas fábricas trabalham com produtos químicos e nocivos, que depois de utilizados são geralmente deitados fora. O que há de errado é o fato de rios e lagos servirem como local de depósito para esses mesmos químicos. A principal fonte de poluição hídrica é o Homem. Quer seja através de fábricas, quer seja através de simples gestos de lançar resíduos na água, o Homem é o principal responsável pela contaminação de rios, lagos e água de consumo. No fundo, é irónico que o ser humano polua algo que vai fazer parte da sua cadeia alimentar.
Mas, quais são as reais consequências reais da poluição hídrica? A água é um ambiente de vida para muitos seres vivos. Com a poluição e contaminação da água, várias espécies poderão morrer. Além das consequências para as espécies marinhas, são também consideráveis as possíveis consequências para o Homem.

Poluição (atmosférica) do ar
A poluição gerada nas cidades de hoje são resultado, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo, carvão mineral e derivados do petróleo(gasolina e diesel). A queima destes produtos tem lançado uma grande quantidade de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera .Esta poluição tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, por exemplo, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais todos os anos. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Fontes de poluição, efeito estufa, chuva ácida, combustíveis fósseis, conseqüências da poluição, combustíveis não poluentes, poluição ambiental e poluição atmosférica
Lixo: Desde o surgimento dos primeiros centros urbanos, a produção de lixo se apresenta como um problema de difícil solução. A partir da Revolução Industrial, com a intensificação da migração dos trabalhadores do campo para a cidade, aumentaram as dificuldades referentes à produção de resíduos sólidos de diferentes naturezas (domésticos, industriais, serviços de saúde, etc), os quais constituem-se atualmente numa das principais fontes de degradação do meio ambiente.Um dos problemas que podemos citar hoje em dia,é o caso das sacolas plásticas,em que o homem hesita em usá-la o que está causando a poluição e a degradação de vários habitats,fatores esses que poderão comprometer a vida e a moradia em lugares urbanizados.


Rurais:A poluição dos mananciais (rios, lagos, águas subterrâneas,...) pode ser causada por efluentes líquidos e resíduos sólidos originários dos resíduos domésticos (banheiro, cozinha, lavanderia,...), das atividades agropecuárias (uso de agroquímicos, fertilizantes e corretivos; bovinocultura; suinocultura e avicultura) e atividades agroindustriais (conservas, laticínios, curtumes, frigoríficos).
A poluição do solo é a alteração prejudicial de suas características naturais, com eventuais mudanças na estrutura física, resultado de fenômenos naturais: terremotos, vendavais e inundações ou de atividades humanas: disposição de resíduos sólidos e líquidos, urbanização e ocupação do solo, atividades agropecuárias e extrativas e acidentes no transporte de cargas.
A contaminação do solo pode ser de origem orgânica ou inorgânica: materiais contaminados ou em decomposição presentes no lixo; substâncias químicas perigosas; pesticidas empregados na produção agropecuária. Alguns mais cedo ou mais tarde chegam ao corpo humano, não somente por respiração da poeira, como principalmente através da água que se contamina pelo solo e através dos alimentos produzidos.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Os 8 lugares ameaçados mais fantásticos do mundo

Esta ilha exibe uma exuberante floresta, e fica dividida entre Indonésia, Brunei e Malásia. É o lar do orangotango de Bornéu, uma espécie em perigo, o rinoceronte de Sumatra, outra espécie criticamente em perigo, e cerca de 1.000 elefantes pigmeus que são exclusivos da ilha. A biodiversidade da região é enorme: somente entre 2005 e 2006, 52 novas espécies de animais e plantas foram descobertas nas florestas tropicais de Bornéu. Infelizmente, a floresta propriamente dita está sob ameaça. A ilha perdeu mais de 1,21 milhões de hectares de floresta por ano entre 1997 e 2000. Extração ilegal de madeira, incêndios florestais e o desenvolvimento de plantações de óleo de palma são os culpados. Entretanto, o comércio ilegal de animais selvagens é bem protegido na Indonésia. O orangotango é particularmente valorizado: um estudo de 2003 constatou que em apenas um mês os agentes confiscaram 30 orangotangos indonésios de possíveis traficantes da vida selvagem.
6) MICRONÉSIA E POLINÉSIA
Chamado de “epicentro da extinção global atual”, este punhado de mais de 4.000 ilhas do Pacífico Sul está em risco graças à atividade humana e a mudança climática global. Os seres humanos assentaram nestas ilhas 2.000 ou 3.000 anos atrás. Desde então, milhares de espécies de aves foram extintas. A caça e a agricultura ajudaram a levar essas espécies em extinção, mas espécies invasoras também desempenharam um papel importante – um dos piores foi o rato comum. Enquanto as espécies invasoras assolam as ilhas do interior, o aquecimento global as ameaça por fora. Um aumento de um metro no nível do mar poderia submergir mais de 10 quilômetros quadrados dos 257 quilômetros quadrados da ilha de Tongatapu, Tonga. Outras ilhas podem ter destinos similares.
5) ARIZONA, NOVO MÉXICO E DESERTO DE CHIHUAHUAN










Ilhas são especialmente vulneráveis às ameaças, graças a seu isolamento. As espécies que evoluíram no ambiente fechado de uma ilha podem não ser capazes de se adaptar quando há alterações do seu habitat. Mas nem todas as ilhas estão rodeadas por água. No Arizona, no Novo México e em Chihuahua, México, os picos das montanhas chegam a milhares de metros do chão no deserto. Nos microclimas gelados no topo destas “ilhas no céu”, bolsões de biodiversidade prosperam. Metade das espécies de aves na América faz as suas casas lá. Imagine também 104 espécies de mamíferos, incluindo onças, jaguatiricas e javali. O homem ameaça a invasão destes habitats, mas o aquecimento global e a seca podem ser a sentença de morte para as ilhas do céu. O aumento da temperatura e as encostas das montanhas cada vez mais áridas fazem as espécies povoarem o pico em um canto cada vez menor, e os efeitos do aquecimento global podem ser um gatilho para um período de seca prolongada.
4) BACIA DO MEDITERRÂNEO
O anel de costa em torno do Mar Mediterrâneo tem estado repleto de seres humanos há pelo menos 8.000 anos. Pode parecer estranho pensar que uma área tão povoada como essa esteja ameaçada de extinção, mas as margens do Mediterrâneo são o lar de 22.500 espécies de plantas, quatro vezes mais do que no resto da Europa inteira. Metade dessas espécies não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo. Embora o turismo suporte uma quantia significativa da economia da região, o desenvolvimento da zona costeira atraiu turistas que ameaçam a flora nativa. Desmatamentos e incêndios destruíram 95% da vegetação da bacia do Mediterrâneo. A área também é o lar do lince ibérico e da foca-monge do Mediterrâneo, o felino e a espécie de foca mais ameaçados do planeta, respectivamente. Apenas cerca de 500 focas e 150 linces ibéricos sobrevivem hoje.
3) ANDES TROPICAIS
Esta cadeia de montanhas se estende ao longo da costa ocidental da América do Sul, da Bolívia ao Chile. É a casa de um sexto de toda a vida vegetal na Terra, em apenas 1% do território do planeta. Mais de 660 espécies de anfíbios chamam de casa os Andes Tropicais, e em 2004, 450 delas foram listadas como ameaçadas. O macaco de cauda amarela, em perigo crítico e o qual os estudiosos pensavam estar extinto, também vagueia nas florestas úmidas dos Andes, como o faz o único urso da América do Sul, o “urso-de-óculos” (ou urso-andino). Os Andes são ricos em biodiversidade, mas também são ricos em recursos. Petróleo e gás foram descobertos na região, e as empresas estão construindo estradas e gasodutos em áreas sensíveis. Represas hidrelétricas ameaçam os ecossistemas fluviais, e o desmatamento causado pela agricultura, especialmente plantações de café, deixam pássaros nativos sem um habitat. Grupos de conservação estão trabalhando com os agricultores locais para promover um cultivo do café menos perigoso para o meio-ambiente.
2) ANTÁRTICA
A Antártica é conhecida por seu deserto alto e frígido, onde as temperaturas no inverno regularmente são tão baixas quanto menos 70 graus Celsius. Mas a costa do continente aparentemente estéril é na verdade rica em vida marinha, incluindo pinguins, aves marinhas, focas e baleias. Mesmo as profundezas mais obscuras do mar ao largo da Antártida Ocidental são um tesouro de vida: só em 2007, foram encontradas mais de 700 novas espécies na região, incluindo aranhas do mar, esponjas carnívoras e polvos. Mas a dupla aquecimento global e pesca ameaçam a biodiversidade da Antártica. Se a temperatura global subir 2 graus Celsius, o gelo marinho no Oceano Austral poderá diminuir de 10 a 15%. Se isso acontecer, as espécies dependentes do gelo vão perder seu habitat e fontes de alimento. Os especialistas também alertam que a pesca do krill antártico, parecido com o camarão e crucial à cadeia alimentar da Antártida, pode ameaçar todo o ecossistema da região.
1) ÁRTICO










O Ártico é o marco zero das mudanças climáticas. As temperaturas lá têm aquecido quase o dobro da média global, provavelmente devido ao derretimento do gelo do mar. O derretimento do gelo é uma má notícia para os grandes mamíferos do Ártico. Os ursos polares podem ser extintos até 2100 se os mares não ficarem congelados durante todo o verão. Animais como a rena podem perder áreas de vegetação graças ao aquecimento global que causa mudanças na tundra. E o aumento do nível do mar pode destruir quase metade das áreas para fazer ninho de algumas aves migratórias. E o pior de tudo: o aquecimento do Ártico não é apenas ruim para os organismos que ali vivem. Como o gelo que derrete é reflexivo, a superfície do oceano pode absorver mais energia solar, elevando as temperaturas do oceano e iniciando um ciclo de realimentação que derrete o gelo ainda mais rápido. Mudanças na salinidade dos oceanos poderiam desestabilizar as correntes oceânicas. Esse derretimento todo pode liberar carbono na atmosfera, criando um outro ciclo que aquece o planeta ainda mais. Em outras palavras, as mudanças no Ártico não são apenas o resultado da mudança climática global. Elas também podem causá-la.

fonte: http://hypescience.com/8-dos-lugares-mais-fantasticos-e-ameacados-do-mundo/

Fazer uma lista com apenas 8 lugares ameaçados no mundo não é fácil. Ainda mais com tanta destruição causada pelo homem, e os efeitos climáticos que andam ocorrendo em nosso planeta. Só que existem alguns lugares que deixarão a Terra menos colorida e variada se sumirem do mapa. Confira 8 lugares que se desaparecessem, levariam consigo milhares de espécies de plantas e animais:
8 ) MADAGASCAR
Esta ilha ao largo da costa leste da África é o lar de 21 milhões de pessoas. É também a casa de oito famílias de plantas originais, quatro famílias únicas de aves e cinco famílias exclusivas de primatas, incluindo 50 espécies de lêmures que não são encontrados em nenhum outro lugar do planeta. Graças à criação de gado, extração de madeira e agricultura de corte e queimada, só resta 17% da vegetação original de Madagascar. Além disso, as espécies invasoras têm devastado a flora e a fauna locais. O Alaotra Grebe, um pássaro aquático preto e amarelo, foi declarado extinto recentemente. A espécie sucumbiu às ameaças combinadas das redes dos pescadores e peixes carnívoros não-nativos.
7) BORNÉU