Equipe tem encontrado alguns problemas nas lavouras mato-grossenses como a seca em Sapezal

Veranico e estiagem comprometem a safra de soja plantada em algumas regiões de Mato Grosso
No sexto dia da Expedição Soja Brasil, a equipe visita nesta sexta-feira (2/11) o município de Diamantino (MT). Depois de passar por Vilhena (RO), Campos de Júlio, Sapezal e Campo Novo do Parecis – em Mato Grosso – os técnicos que formam a equipe vistoriam as lavouras da região Centro-Sul do Estado, considerada o berço da soja em Mato Grosso.
Uma das áreas visitadas e que traz motivos de preocupação é no município de Sapezal na região oeste. A falta de chuvas coloca os produtores em alerta, e a previsão é de que sejam cultivados um milhão de hectares de soja nesta safra. Porém, a preocupação vai além da estiagem e do atraso no plantio. Em algumas lavouras, ao veranico comprometeu o desenvolvimento das plantas e já deve provocar prejuízos aos agricultores.
Na fazenda do produtor Valcir Scariote, a chuva não aparece há 22 dias. O plantio foi interrompido, mas ainda falta cultivar mais de 70% da área. O agricultor está apreensivo com o cronograma, mas sua maior preocupação é com as condições das plantas semeadas. “Em um stand de 16 plantas várias morreram por causa da broca e da queima do sol”, diz o produtor.
O ataque das lagartas do solo e o impacto do calor causaram estragos. Segundo Scariote, o prejuízo deve chegar a 15% nas áreas atingidas.
A expedição seguirá neste final de semana por Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Tapurah. Na próxima semana a região Médio-Norte será o foco dos técnicos da Embrapa, Aprosoja Mato Grosso, Aprosoja Brasil, além do Senar-MT.
Fonte:Globorural.com
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