segunda-feira, 2 de abril de 2012

Brasil pode se tornar 10º maior produtor de eólica, diz EPE

A estimativa para 2013 é um salto de 10 posições, já que o país terminou 2011 na 20ª colocação

ThinkStock
O Brasil pode se tornar em 2013 o décimo maior produtor de energia eólica do mundo, um salto de 10 posições, já que o país terminou 2011 na 20ª colocação. A projeção foi apresentada nesta segunda-feira (2/4) pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, durante conferência sobre a energia eólica brasileira que se realiza em São Paulo.

A estimativa tomou como base o crescimento da capacidade instalada observada no ano passado nos demais países do mundo e a previsão da entrada dos parques eólicos já contratados nos leilões organizados pelo governo. Neste ano, começam a entrar em operação as primeiras usinas contratadas em leilão considerado competitivo para a energia eólica - o leilão de reserva de 2009. Isso também permitirá que o Brasil se torne o quarto ou quinto país que mais amplia sua capacidade instalada eólica, ante a 11ª posição atual.
Conforme Tolmasquim, atualmente aproximadamente 7GW já estão contratados e deverão entrar no sistema até 2016, montante que ainda deve aumentar para 8GW, uma vez que ainda deverão ser realizados leilões para contratação de energia para início de fornecimento nesse ano.

A associação setorial Abeeólica destaca que atualmente a capacidade instalada do segmento é de 1461MW e 1200MW estão em construção, enquanto 6000MW estão contratados. A partir do próximo ano haverá um incremento de aproximadamente 2.000MW por ano.
 Fornecedores
Tolmasquim ressaltou durante sua apresentação que esse forte crescimento tem atraído vários fornecedores no país. Segundo ele, até o momento oito empresas já se instalaram e até 2013 pelo menos mais uma entrará em operação. Outros competidores analisam construir uma fábrica no Brasil, disse, citando a Siemens, Sinovel e Guodian United Power, entre outros. Ele lembra que como a capacidade produtiva desses fornecedores deve ser superior à demanda do País, parte significativa será destinada à exportação. Sinalizou também que parte dessas empresas ainda usa suas unidades no país principalmente para a montagem dos equipamentos

Fonte: Revista Globo Rural.

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